Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado como um dos principais destinos para investimentos em empresas brasileiras, com um crescimento significativo em diversas áreas econômicas. Além disso, o país tem se tornado um dos maiores investidores em Bitcoin, refletindo uma mudança na estratégia patrimonial dos brasileiros. Este artigo explora as tendências de investimento em empresas brasileiras e o impacto do Bitcoin no crescimento econômico do Brasil.
Investimentos em Empresas Brasileiras
As empresas brasileiras têm se mostrado atraentes para investidores tanto nacionais quanto internacionais. Segundo um relatório recente do Morgan Stanley, o Brasil é considerado um dos mercados acionários mais baratos globalmente, com altos retornos sobre patrimônio (ROE). O banco identificou nove ações de empresas brasileiras com valuations atraentes e alta qualidade em ROE, incluindo Banco do Brasil, JBS, Bradesco, Itaú, Minerva, XP, Cyrela, B3 e Nubank.
A expansão do mercado, o capital humano e a inteligência artificial são as principais prioridades de investimento das empresas brasileiras nos próximos 18 meses. A pesquisa “Perspectiva dos Conselheiros e Executivos” do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa revelou que 55,3% dos participantes planejam investir na expansão do mercado, seguido pelo capital humano (33,2%) e pela inteligência artificial (30,4%).
Além disso, o investimento das empresas estatais federais cresceu 44% em 2024, alcançando R$ 96 bilhões. Esse crescimento é crucial para o desenvolvimento econômico do país, pois fortalece o patrimônio público e contribui para a sustentabilidade econômica das empresas.

Crescimento do Brasil em Relação ao Bitcoin
O Brasil tem se destacado como o maior investidor em Bitcoin na América Latina, com uma média de 60% das carteiras de criptomoedas composta por Bitcoin. O relatório “Panorama Cripto na América Latina” da Bitso aponta que o Brasil lidera a região em adoção de Bitcoin e altcoins, refletindo uma estratégia patrimonial voltada a ganhos maiores no longo prazo.
Em 2024, o Bitcoin atingiu a marca histórica de US$ 100 mil, impulsionado pela crescente adoção por parte de investidores institucionais. Instituições já respondem por 70% do volume negociado no Mercado Bitcoin, e a exposição a criptomoedas desses investidores cresceu 260% desde o início do ano. O HASH11, um ETF de criptomoedas listado na B3, acumulou ganhos de 157,3% em 2024, superando o desempenho do Bitcoin, que foi de 133,8%.
A adoção de Bitcoin e criptomoedas no Brasil tem sido impulsionada por eventos como o halving do Bitcoin e a aprovação de fundos cotados na bolsa (ETFs). Esses eventos têm aumentado a confiança na indústria cripto e incentiv